Oi, diva… para de postar!
Sério, para um pouco. Para de curtir tudo, para de documentar cada pedacinho da sua vida. Já parou pra pensar que isso pode estar te deixando mais triste do que feliz?
Oi, eu sou a Mari, e hoje eu vim contar como foi a minha vida depois que eu decidi parar de postar no Instagram.
Desde que eu saí da minha escola antiga, tudo que eu via eram minhas amigas postando como a vida delas era divertida. E eu? Eu não estava vivendo nada disso. Aí bateu aquela comparação, aquele sentimento de “minha vida não é tão legal quanto a delas”. E foi aí que eu decidi parar.
Parei de ver, de postar, de me comparar. E vou te falar uma coisa? Foi maravilhoso.
Esse ano, eu mudei de escola. E junto com isso, eu virei a garota que não posta nada. Sabe aquela que só entra no Instagram e vê tudo com um tédio gigante? Então, prazer, sou eu agora.
Antes eu achava que postar tudo era legal. Que mostrar cada pedacinho do meu dia fazia parte de viver. Mas agora eu vejo que não.
Outro dia eu fui num show. Um show incrível! Mas sabe o que me chamou mais atenção? A quantidade de pessoas que estavam mais preocupadas em gravar pra postar do que em aproveitar o momento. Era tipo: “Nossa, vou filmar isso pra todo mundo ver onde eu tô.” Mas será que elas realmente estavam lá?
Tinha meninas em frente a artistas super famosos, e a única coisa que elas faziam era procurar o melhor ângulo pro story. Nem curtiam de verdade. Nem se emocionavam. Era tudo um teatro pro Instagram.
E foi nesse momento que eu percebi:
A vida é pra ser vivida, não pra ser documentada numa rede social tóxica que só suga nossa alegria e coloca a gente numa competição invisível.
Talvez eu também já tenha sido assim. Talvez uma parte minha ainda goste de postar. Mas outra parte… só quer viver. Só quer sentir.
Hoje em dia, parece que todo mundo precisa provar que a própria vida é incrível. Ninguém quer apenas sentir. As pessoas querem mostrar que estão sentindo. Documentam tudo, vivem nada.
Talvez eu só tenha percebido isso na hora que as redes me fizeram mal, na hora que vi minhas melhores amigas vivendo enquanto eu ainda não tinha superado.
Talvez a gente só precise desligar um pouco. Viver mais com os olhos e menos com a câmera.